quinta-feira, 25 de julho de 2013

Amoras e chá quente


A noite atravessa as janelas úmidas e a transparência dos vidros registra as impressões explicitas de uma temperatura que exige resistência, insiste em se fazer notar.
Imperioso , os Celsius se tornam poucos graus e o metal da colher absorve sensivelmente o quente da xícara perfumada de flores e da recordação de uma história de final de Outono que a Primavera aguarda docemente para dar novas cores e forma a toda pulsação que o Inverno calou e que hoje desperta num instante de frio, numa rápida lembrança desse Outono hoje estampado ,numa noite repleta de lãs e movimentos curtos para manter o corpo quente.
As ideias povoam o silêncio, 
O inverno sugere maturidade, destreza, incita a sua melhor performance de força e tato, interroga suas vontades ... mas não adianta, existiram momentos que gostaríamos muito que pudessem ser reproduzidos em larga escala em noites de lua plena.
Mas noites frias, pés em meias grossas,e o silencio de um chá estimulam as lembranças que em ebulição nutrem todo desejo de vivenciar na melhor temperatura da vida o frescor e a liberdade de momentos únicos, espontaneos e incalculáveis!
E assim a xícara vazia, a colher gelada fotografam a sensação deixada pelas flores que preencheram de perfume e presente sabor, todo o conteúdo adoçado com amoras, as doces lembranças num tempo de vida de uma rica xícara cheia.
Gre

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Lua cheia de Maio

Sob mutua gravitação , os corpos se atraem 
Como uma grande aula de astronomia a céu aberto 
Os olhares se encontram, a liberdade chega ao extremo ponto de aventura 
ganha as estrelas , convida a lua para mais uma taça .
Um grupo de galáxias em conjunção com a oitava entorpecida de presença 
Assiste o amanhecer de uma madrugada que havia sido pega de surpresa .
Me rendi ...
E na memória a lua cheia de historias impressas no tempo espaço da minha vida
No final de maio de um outono próximo.