E me visto de mim , com a seda e a renda ,com o algoodão , com a as fendas ...
Com o movimento e com a transparência ...
Com o movimento e com a transparência ...
Largo a veste espartana de uma Atena independente , e percebo que minha vida agora esta diferente ...
Sem medo do novo vestido delicado e colorido ,
vou para o jardim que que sempre quis mas nunca tive tempo,
e cuido das ervas e das flores ...
Completei o questionário proposto pela vida para que as questões não resolvidas
venham agora a tona para serem completadas por que minha sempre sábia tolerancia
e leitura da vida me proporcionou além de criatividade
uma dose extra de objetividade;
mas agora quero narrar a história com um epílogo transformador
e deixo em curso natural as atividades merecidas dos meus prazeres
e da minha vida neste ponto de partida .
A vida nunca é uma reflexão tardia .
È movimento , luz , amor , de noite e de dia .
Eu vejo o mundo em plena transformação sempre .
Eu gosto da saga franca e sincera da bailarina que flutua feliz nos enredos significativos ,
que se dedica a que acredita e olha amorosamente todas as passagens do dia e dos sonhos .
Eu não estou fora do mundo, minha arte é musica em letras ,
e eu chego a conclusão que preciso de um agente para os meus textos ,
um produtor para encaminhar para o devido sucesso mereçido as minhas obras sinceras e apaixonadas ...
Porque talvez meu orgulho de espartana Atena não tenha deixado eu aceitar ajuda ...
Mas hoje , costurando minhas novas vestes , recuei um pouco,
verifiquei tudo o que aceitei sem questionar , porque me sinto inteira , no melhor de
toda a expressão do meu sentir ...
Na coragem de agir , de permitir e assim
absorvi na minha mais clara concepção de feminino o que cabe em minha alma ,
sem deixar folgas ou apertar o corpo,
pra que eu não ignore na melhor parte da minha vida a
minha inteira ligação com tudo o que toca minha pele , com o que
veste meus sentimentos da forma que minha experiência de ser inteira se expresse livre ...
E isso é tudo muito especial ...
é inteiro ...
e eu amo .
