domingo, 30 de setembro de 2012

Prioceptiva


Proprioceptiva eu te provoco, espero uma resposta sua, porque quero sua expressão de júbilo, e sua também vontade de mim, em plena vitalidade orgânica, apaixonada... 
para dar lugar a nosso desejo de compor a quatro mãos os melhores textos de momentos vividos a dois, a nós ... 

Te cendo ...


 Implícitas ou explícitas, pouco importa a denominação agora... tenho aqui um texto que se auto organiza com ritos sem sequencias prefixadas, que insiste em acreditar no que ainda não vê. Mas que seguramente sente.
Algo aqui dentro comunica a minha Anima. Eu confio nos olhos dele.
Ou seria no olhar?
No aqui e agora eu me oponho a qualquer rito de sabotagem. Não quero recuperar a globalidade perdida no curso das nossas historias individuais. Estou subordinada a mediação da linguagem, seja ela qual for, telepática, sinestésica, virtual ou poética a compreender e ter paciência para essa distancia da imediatez das coisas que ainda esperam para aparecer. Digo aparecer, porque elas estão acontecendo. Como uma semente, que ainda tímida sob a Terra m já expressa a cor e perfume da alma que aguarda a estação para romper a  rumo ao Sol,  e brilhar de cor e amor.
Entendi nesse ínterim a intermediação como um lugar quase mítico, que une os espaços, elimina as distancias,agrupa os sentimentos, permite o encontro do Céu e a Terra, da natureza e cultura, de você e eu, nas redes familiares destinando palavras de presente, para a posse do Destino.
O prazer de fazer acontecer, da alegria dos encontros sob a luz da tela, de tornar possível a  realidade e a força de enriquecer todo o conteúdo apaixonado, sem uma estratégica naturalmente intuído .E por puro feeling, pura sintonia...

sábado, 15 de setembro de 2012

Caramelos e Doces pontes



Brinquei no campo das idéias e caramelizei um caminho para compor uma doce ponte entre você e eu ...
Eu não tenho pressa, aprendi isso ontem a tarde enquanto eu media a lembrança da sua possivel presença em dimensão a minha vontade. Descobri uma nova medida de sentimento. Me adequei ao quadro escrito a mão, das palavras suas, que tanto se parecem com as minhas quando desnudo meu olhar sobre a vida e sobre o amor. Não existe tempo entre nós, ainda não compartilhamos o interior dessa ampulheta de infinitos segundos regados a todas as invertidas do tempo. Não sei sua hora, nem preciso de explicações. Não tenho medo. Não sofro de alucinações.
Danço de alegria quando suas palavras estampadas de você aparecem devidamente distribuídas com pontuações e parágrafos, onde escuto seu soluço debruçado na arte de compor e se expor,  porque você tem a audácia de não ser anonimo.Onde percebo a orgia dos sentidos seus quando é recompensado pelos seus seguidores, e como se sente acalentado quando é bem interpretado, conforme sua intenção.
Mas a verdade, é que quero te falar de mim, mas aos pés do seu ouvido. Com as pernas encaixadas nas tuas e escutando seu coração tamborilado.
Vou te contar ao meu doce e caramelizado jeito como unto minhas percepções nas suas.Como estico a balança do equilíbrio e te protejo do seu abismo.  Como posso te encher de amor expresso enquanto minhas mãos suavemente acarinharem seu rosto.E quando seu olhar compenetrado interrogar minhas intenções eu vou beijar você nas minhas oitavas de sentimento livres de qualquer culpa.Vou esperar você chegar aqui , pois estou pronta desde que te percebi...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Amor nos tempos de reposição de potássio

















Cansada sim, com medo não...
Agitação no momento de curar antigas feridas e sair da ambivalência paralisante. E nestes dias de  agitada quietude forçada, eu percebi que não vim preparada para enfrentar cortes e pontos, mas que na hora da verdade, ao menos para mim não existe nada além de inspirar profundamente ganhar coragem e deixar ser, acontecer... Por fim deixar ir.
E entre a roupinha azulzinha de smurffet, e a resistência de Sísifo perante as picadas de potássio com 500 ml intravenoso, eu pedi que minha criatividade, nem no momento de dor seja censurada, ou banida. E nessa incomum semana Gróguica (ato de estar grogue), e onde minhas escolhas abriram mão para a obediência sem consulta para a reestruturação da minha saúde e com a acuidade de uma loba deixar meu requintado ouvido ainda mais apurado, e curado.
Curiosa para o que vai ser diante de tudo o que é, meu corpo me estimula a aguentar ficar quietinha porque sabe que vai ser recompensado. E meio que olho para tudo isso e digo numa  entre a sensibilidade vulnerável e a ansiedade, assimilo Gre, é pro seu próprio bem.
Quem me conhece e ou me lê, sabe que não sou uma mulher que cede com facilidade, e com entrega e humildade tive que aprender a fazer diferente do “meu jeito” que estava habilitado  a ser respeitada por seu próprio modo e fazer as coisas como bem achar melhor.
Agora, escrevendo textos diferentes dos habituais, corticóidica e inchada, numa roupa azul nada charmosa penso com toda vontade no Amor...
Amor mesmo. Toque, olhares intermináveis, beijo com direito a todas as temperaturas, musicas pra dançar coladinho na sala sozinhos, receitas pra fazer a dois, lençol perfumado, estrelas, Primavera, bom humor, risadas gostosas e vinho tinto... Porque é disso que eu gosto, de ser acolhida nos meus destemores e veemências quando se trata de culinária, amor, paixão prazer e sonhos.De ser despida e investigada com o olhar de reciprocidade e soltar meu cabelo em meio aos braços do meu amado para um chamego charmoso.
E nesta noite eu quero uma alegria imensa, não só continua, mas crescente, para me deixar atarefada de pensamentos e o tesouro de um texto seu. Porque a fome e intensidade de um instinto feminino apaixonado aumentam ainda mais na Primavera... E me amar na Primavera é como abrir e entrar majestosamente em meu coração e pensamentos.