quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Inteira

Não sou o instinto que tem idade
Sou a maturidade da escolha em toda a vez que ela é necessária.
Sou a profundidade da história vivida a decisões e comprometimento .
Atenta e presente por que é.
Inteira e plena porque pode.

É.


Não era pra ter razão 
Era pra escutar a emoção 
Não era pra fazer sentido 
Era pra ser sentido.

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E ela
Decidiu ser poeta 
Escrever sobre o sentimento
Guardou tudo o que sabia da vida
E tudo o que coube no peito.
 

Aspas


Noite inteira de passeio
Num sonho lírico, numa estrada 
Um meio ...

domingo, 1 de dezembro de 2013

Doce naif


Praticamente uma naif em estilo esgrimista
ela continuou compondo ...
Minimizou as tintas, delineou espaços mais largos , para que se corressem riachos de ternura, daquele sentimento forte, da realidade dura.
Da falta de um arremate , e na paciência que emergia da doçura.
Ela podia ser doce, mesmo com uma lagrima na face.
Ela ainda tinha o coração quente , com os sonhos dispostos num rechaud repleto de sentimentos saltando 

domingo, 18 de agosto de 2013

Eternidade amando as férias

Te quero olhando meus olhos do jeito que você gosta
Mexendo os lábios, delicadamente em sua face, com a barba semi serrada , te beijando
e sentindo seu riso leve em meio aos espaços de folego.
Estaciono a eternidade em férias, no saguão da noite entre
meus cabelos soltos em seu rosto, como cortinas que dançam movimentos de
liberdade e vontade
Quero de instante em instante ouvir seu coração, colado em meu peito
Aquecendo o mundo que é meu e seu
Enebriada de amor eu te aperto, te digo baixinho que te quero
Em todas as menções que o amor puder nos dar,
Me entrego e te amo até o Universo parar de girar
Me  quero nos meios dos seus braços,  pra eu escutar as estrelas cantando e
de bom dia, todas as frutas entre nossos beijos de amor ...

Apnéia a dois ...

O amor, o olhar, a respiração, o beijo, o momento.
A força e o magnetismo, a força, alma a dentro,
Num encontro de águas, e de mergulhos
num segundo, na vida debruçada no oceano de sentimentos 
que transborda minha essência, em minha história Vida a dentro ...


sábado, 3 de agosto de 2013

Curta metragem da métrica sensorial I


Um expresso arábico ,uma serie de encontros dentro da sala de estar de um dos maiores catalisadores de experiências . Uma coragem devastadora que imprime uma nova tatuagem em Kairós. 
Sabias medidas sinceras e cuidadosas palavras para traduzir o quase inexprimível tempo .


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Amoras e chá quente


A noite atravessa as janelas úmidas e a transparência dos vidros registra as impressões explicitas de uma temperatura que exige resistência, insiste em se fazer notar.
Imperioso , os Celsius se tornam poucos graus e o metal da colher absorve sensivelmente o quente da xícara perfumada de flores e da recordação de uma história de final de Outono que a Primavera aguarda docemente para dar novas cores e forma a toda pulsação que o Inverno calou e que hoje desperta num instante de frio, numa rápida lembrança desse Outono hoje estampado ,numa noite repleta de lãs e movimentos curtos para manter o corpo quente.
As ideias povoam o silêncio, 
O inverno sugere maturidade, destreza, incita a sua melhor performance de força e tato, interroga suas vontades ... mas não adianta, existiram momentos que gostaríamos muito que pudessem ser reproduzidos em larga escala em noites de lua plena.
Mas noites frias, pés em meias grossas,e o silencio de um chá estimulam as lembranças que em ebulição nutrem todo desejo de vivenciar na melhor temperatura da vida o frescor e a liberdade de momentos únicos, espontaneos e incalculáveis!
E assim a xícara vazia, a colher gelada fotografam a sensação deixada pelas flores que preencheram de perfume e presente sabor, todo o conteúdo adoçado com amoras, as doces lembranças num tempo de vida de uma rica xícara cheia.
Gre

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Lua cheia de Maio

Sob mutua gravitação , os corpos se atraem 
Como uma grande aula de astronomia a céu aberto 
Os olhares se encontram, a liberdade chega ao extremo ponto de aventura 
ganha as estrelas , convida a lua para mais uma taça .
Um grupo de galáxias em conjunção com a oitava entorpecida de presença 
Assiste o amanhecer de uma madrugada que havia sido pega de surpresa .
Me rendi ...
E na memória a lua cheia de historias impressas no tempo espaço da minha vida
No final de maio de um outono próximo.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Estrada

E o desejo encosta na pele, penetra , perfuma, da febre. Inspira transpira e alimenta. Acredita, sonha, fomenta. Acalma, espera, agüenta . Percorre os oceanos, alianhava e ajusta a fome que atenta. Desafia o real e incita o impossível. Deixa permanente o brilho de alegria nos cílios. 
E o risco do talvez ...
Isso não importa !
Gre