terça-feira, 12 de abril de 2011

Carta para a atmosfera flutuante ...

Quase num tom épico e tentando compor numa linguagem alegórica ,
eu desenho em letras uma passagem que poderia ficar ali ... quieta .
Mas ela não pode ficar assim ... muda . calada .
Amizade ... uma dadiva preciosa da vida , que une e amplia , pensamentos, idéias, sonhos e um monte de verdade ... que se expressa naturalmente porque tem sintonia ...
Na amizade não existe competição, ambição de reinar , inverdades , maus sentimentos ...
Amizade é uma doce responsabilidade, não uma oportunidade, dizia Gibran , e hoje, preferia  ter de escrever 100
Parábulas e fábulas, sobre a ironia ou a amargura sombria , do que ter que assimilar um impiedoso sentimento, que dolorosamente deixa um manuscrito de atenção e cuidado
em sua tragetória como amiga .
Ok, respondo suas perguntas, aceito suas desculpas.
Na atmosfera ainda flutuante e vaga, fica minha pergunta ... 

Por que ?
Para que?

Tenho força para não alimentar o declínio da amizade mas não
te prometo um retorno feliz da minha sincera confiança .
Pois enxergo  hoje a ti, como uma abelha doente num jardim de flores coloridas.
e desejo de todo coração , que consiga entender que dificilmente
abrirão flores em suas mãos, se em teu coração reside um vulcão .
E ja que não teve coragem de me perguntar ;
o segredo da minha paz e alegria
é aceitar que mereço, por tudo que acredito, fiz, faço e me envolvo com
amor todos os dias.

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