segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Tecelã


E suspirei com o folego cortado a cada surpresa visual ,na voz intrínseca traduzida por lenços e movimento, nos fios tecendo história e desenrolando o novelo de contos, na fertilidade inclusa em cada ato, e no desabrochar da presença inundadora que tomava cada milimetro de palco.
Nos interlúdios, a imagem do próprio espaço sendo tocado.
Um segundo de envolvimento, e todo o sistema de eixos coordenados se transpõe para o organismo...
Todo o espetáculo fornecendo todos os meios necessários para fixar a posição naquele espaço.
Colorações de som,e a viveza que sustenta a arte e a vida.


E o céu de Junho conspirando para que cada momento seja integralmente singular e inteiro.  


sobre a peça - A Tecelã com o grupo Caixa do Elefante Teatro de Bonecos

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