quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pla & Tônica


Ele não descreve um conto...
Ele transcreve seus sentimentos com a coragem de um eterno apaixonado.
Que incrível um homem assim, eu penso.Não sei se é tímido, não sei se é de verdade. 
Mas me fascina. 
Disse que não mais leria seus textos.
Não pude evitar.
Ele tem um livro dentro de si, e eu quero ler...
Ele não imagina, não sabe, e não me conhece.
E por enquanto, gosto assim.
Meus olhos investigadores, típico de uma virginiana com ascendente em peixes amplia cada palavra dos seus textos e no final da leitura que surpreendentemente sempre me tira um sorriso, eu chego à conclusão que ele me faz sonhar um sonho interessante.
Faz-me flertar com sua autobiografia escrita a pena e nanquim, como um bom romancista que declara em Crônicas, intenso, fértil, cuidadoso com as palavras, divertido, e geograficamente autentico. Então hoje, sua corajosa exposição me tira da reclusão, me inspira a escrever.
E me leva a uma Terra estranha, onde tenho vontade de descrever com riqueza de detalhes, de sonhar o cenário em quatro dimensões, de usar o presente simples ao invés da progressiva usual, de escolher com tanta precisão as palavras, como ele o faz, de citar essa situação estranha e extraordinária, e criar um ambiente para que eu me apresente a ele num só toque, e tornar em um só sopro poético e criativo todas as coisas novas e possíveis.
Só porque eu sinto que podemos.
   

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