E eu não quero os morangos congelados e secos da NASA, quero
meia-luas na taça e porções de estrelas ...
por toda sensação que provoca, por todo o gosto que reserva o deleite de
se permitir tudo o que faz bem ao coração e a alma.
Eu desejo o que não posso
defender pela razão, o que impulsiona continuar ao longo do desconhecido, para
acessar a floresta de infinitos estímulos e sabedoria que durante o trajeto, me
reserva sorrisos que soam como musica que componho com alegria e canto com
docilidade.
E enalteço sim tudo o que me gera um significado emocional, simbólico
ou mesmo místico, porque valorizo tudo o que é, ou alimenta o centro de
inspiração em minha vida, porque tenho mesmo essa tendência a entrelaçar cores
e reverenciar as essências de tudo o que há de original em cada presença, de
confiar nas pessoas que apreciam a vida de uma maneira intensamente pessoal,
que tateiam o sublime e me fazem de
olhos fechados seguir na floresta porque esse torpor natural e verdadeiro me
agrada e porque essas associações de amor, criatividade, bom humor, intensidade
e entrega não desaparecem facilmente, e a gente nunca esquece. E porque esse
alimento da Vida nutre tanto meu corpo e minha força em ser quem sou, quanto o
amor alimenta minha alma ...
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