quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Psicosensitiva


E eu não quero os morangos congelados e secos da NASA, quero meia-luas na taça e porções de estrelas ...  por toda sensação que provoca, por todo o gosto que reserva o deleite de se permitir tudo o que faz bem ao coração e a alma.
Eu desejo o que não  posso defender pela razão, o que impulsiona continuar ao longo do desconhecido, para acessar a floresta de infinitos estímulos e sabedoria que durante o trajeto, me reserva sorrisos que soam como musica que componho com alegria e canto com docilidade.
E enalteço sim tudo o que me gera um significado emocional, simbólico ou mesmo místico, porque valorizo tudo o que é, ou alimenta o centro de inspiração em minha vida, porque tenho mesmo essa tendência a entrelaçar cores e reverenciar as essências de tudo o que há de original em cada presença, de confiar nas pessoas que apreciam a vida de uma maneira intensamente pessoal, que tateiam o sublime e me fazem  de olhos fechados seguir na floresta porque esse torpor natural e verdadeiro me agrada e porque essas associações de amor, criatividade, bom humor, intensidade e entrega não desaparecem facilmente, e a gente nunca esquece. E porque esse alimento da Vida nutre tanto meu corpo e minha força em ser quem sou, quanto o amor alimenta minha alma ...

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