A partir de uma tira de palha, eu acendo o fogo e sua
inspiração me inspira. Você acende as luzes da sua casa, e eu fecho os olhos e torço
para que o sinal não esteja com cadeados.
Vem-me a vontade dos
seus braços quentes, da deliciosa sintonia que emoldura meus sentidos, que
impulsiona a apertar meu corpo contra o seu elevando os pés e encontrado os
cílios com os olhos repousados, num beijo que faz florir a vontade
inextinguível de vibrar em todos os nossos tons, em todas as sinergias.
Audaciosa e ponderada como a surpresa de um banho de lúpulo em
pleno céu aberto, repleto de impulsos pelo bem estar, em plena efervescência,
habitado de curiosidades e flutuando nos ventos quentes da primavera. Sei que você
já sabe que não sou minimalista nestas coisas
de sentir, porque a alegria e a convicção são capazes desenvolver toda uma
expressão, porque a gente não tem que cantar um suspiro numa nota mais baixa.
E em busca de uma
conexão emprestada, por enquanto, mas ainda que só houvesse luz de vela e
faltasse televisão. Eu digo que gosto de pensar em cobrir tuas mãos com meu perfume,
e sua boca com meus beijos...
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