sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cada linha


Um dístico de versos regulares, o timbre que irradia uma delicada pontuação.
Uma crescente, olhos fechados, nossas bocas, uma confusão gostosa, impetuosidade, leveza, pura atração.
 Longe de ser um exercício de acirrarmos a critica, declaramos um caráter qualitativo e enchemos nossos copos de alegria. Brindamos. E que venha outro dia.
Verdades de mão dadas com descobertas, sem discursos ou argumentos... Sorrisos que deixam delineado um lugar confiável e lá estou eu, abrindo em pétalas o perfume dos meus dias inteiros...
E dos ecos de pensamentos passados, a contemplação dos sentidos, nas tensões vitais, na expressão contínua de descoberta entre pequenos textos trocados e poesia do encontro.
Sutil experiência que cresce em claridade, que ilumina como a lua cheia que prateia exibindo sua majestade. Fisicamente uma pintura, definitivamente uma música. E qualquer titulo que definimos servira apenas para confirmar nossa impressão.
E então, você adentra minha sala e desenrola meu sorriso tímido, minha vontade de você, nesse especial cenário, único, autossuficiente, perceptivo, e te entrego minha noite em cada linha e em cada cor... 

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