Menos epicurista, mais empírica,
Distante das telúrgias restritivas que suspenderam aprisionando os sentidos em um cenário cego, de enredos sem cor, distante da respiração dos pássaros e do riso das águas.
E foi ali, onde a falta da sua natureza essencial a ensinou a voar novamente.
Sem alardes e segura, como águia a altura de seus sentimentos, calando o temor, e ampliando a visão, do que se existe dentro, e que nenhuma força consegue apagar, confiando apenas na genuína presença daquilo que nasceu pra ser.
Resolveu abrir o livro de paginas brancas, a serem escritas com a presença azul de infinitas sensações, mais uma vez, por pura vontade, e por vontade pura.
Distante das telúrgias restritivas que suspenderam aprisionando os sentidos em um cenário cego, de enredos sem cor, distante da respiração dos pássaros e do riso das águas.
E foi ali, onde a falta da sua natureza essencial a ensinou a voar novamente.
Sem alardes e segura, como águia a altura de seus sentimentos, calando o temor, e ampliando a visão, do que se existe dentro, e que nenhuma força consegue apagar, confiando apenas na genuína presença daquilo que nasceu pra ser.
Resolveu abrir o livro de paginas brancas, a serem escritas com a presença azul de infinitas sensações, mais uma vez, por pura vontade, e por vontade pura.
Respira em tons de cardamomo, a purificação divina da arte de ter sobrevivido ao seu aprisionamento interior.
Em tempos onde o mundo revisa seu trajeto e suas formas. Onde as canetas da grande maioria, teme riscar suas paginas brancas, por medo de se retraduzir.
Em tempos onde o mundo revisa seu trajeto e suas formas. Onde as canetas da grande maioria, teme riscar suas paginas brancas, por medo de se retraduzir.
E feliz e certa que hoje era isso que precisava...
Django Reinhardt ciganamente conduzindo a um portal de intimidade metafórica, de ascender as luminárias na sala e olhar com carinho para esse momento nesta noite pós final de tarde lindo e lilás neste Outono confinado.
Django Reinhardt ciganamente conduzindo a um portal de intimidade metafórica, de ascender as luminárias na sala e olhar com carinho para esse momento nesta noite pós final de tarde lindo e lilás neste Outono confinado.
De esquentar a água pro chá de Raiz de Gengibre, Camomila Egípicia, Verbena, Lemon e Canela ... e se deixar levar pela sensação quente da xícara entre as mãos tocando a harmonia num rito único, na cerâmica acolhedora, antes de começar a passear com as mãos tocando o piano de letras, e traduzindo o que flui nas idéias mobiliadas, no ir de infinitas conexões enlaçadas em sentimentos misturados, com o anseio de se fazer impresso com a legitimidade de uma semente.
E assim, me percebo num suspiro profundo e perfumado, das folhas úmidas do chá, e degustando ter chego até aqui, com a maturidade suspensa desse Outono, como uma jabuticabeira em flor, que acorda seus frutos na Orquestra da vida em seu próprio tempo.
E assim, me percebo num suspiro profundo e perfumado, das folhas úmidas do chá, e degustando ter chego até aqui, com a maturidade suspensa desse Outono, como uma jabuticabeira em flor, que acorda seus frutos na Orquestra da vida em seu próprio tempo.
por Greicy Gaia
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