Depois de andar pelas pinturas entrei nas esculturas ...

Métrica e rima não eram necessários ,

uma riqueza única o poema natural da natureza esculpia tudo em forma de imagens , poesia, música , cheiros , toques, emoções , invadiam com uma beleza surpreendente em detalhes e força ,que hipnotizava e me mantinha cativada ...

Eu era toda amor ,chego em alguns momentos de tamanha excitação e alegria que não me surpreenderia encontrar um unicórnio branco .

As aventuras estavam todas muito bem acomodadas nas minhas vontades e no imenso desejo de conheçer ainda mais, de estar cada passo em meio a mata ,cada vez mais inteira e conectada.
As arvores rainhas, os reinos de pedras e calcario, os rios de cristal e os passaros em coberturas magestosas , acenavam lúdicamente para cada piscar de olhos que me mantinham atenta ...
Tudo misturado, lendas, visões, avisos , histórias e promessas, versificando eras e tradições e registravam com magestade conservadas vivas para quem quisesse ver .
Ali os livros não ocupam os lugar dos cantores .
A ação aberta e entregue da beleza natural me encaminhava cada vez mais ao envolvimento, dos detalhes expansivos ,ás decorações feitas pelo vento e pela agua numa ritimica e respeitosa maturação natural.
Um romance em plena vitalidade, desenvolvendo-se expresso em toda parte.
Não tinha como se precipitar para uma conclusão racional sobre qualquer coisa.
As aventuras regalavam-se com as descriçoes vividas e os eventos espalhados motivavam e sustentavam ainda mais a exuberancia de imagens.

A história se torna mais lenta e mais ampla, e permitia que sentimentos e sentidos se entremeassem , no mesmo instante em que os desafios iam apareçendo e desapareçendo a medida em que eram necessários .
Pra mim fica a certeza que tudo o que vivi e vi é uma pincelada de criação de um pedaço de história .

E ter vivido essa experiencia, influencia ainda mais a paixão e respeito que tenho pela Vida ...
Volto o quanto antes ...