segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cumbuca de céu no mel


Sem expressões lógicas , hoje dispenso a epidemia do que faz sentido, que assola a humanidade e quero uma multidão de condições invisíveis e simbólicas e logico indefinidos pra tudo, menos pra ação .
Uma porção de significados não quer dizer uma imensidade de adjetivos ,e agoranem um nem outro é importante Uma associação fixada , me traz somente uma referencia única depois do final da tarde tudo é tão mais amplo , que pro muito tudo mais é pouco .
Certamente que a decisão linear é um conceito acolhedor quando me encontro em dúvida frente alguns tipos de decisões .
Mas hoje não , hoje a falta de exatidão e rigor é tão bem vinda , tão perto do espírito e tão audível e dinamica e me encanta tanto . Entao me deixo ... me encanto
E encantada eu venho aqui e escrevo .
Como uma nova cor feita da misturas de tintas , hoje minha estrutura interna romantica e admiradora seduziu minha percepção. E o responsável da inspiração é niguém menos do que o Maravilhoso fim de tarde de Inverno .
Pego a Jade e meu celular quase sem crédito , pede uma recarga . Passamos naquela padaria deliciosa para um café Gilmore Girls e depois vou até a mesma banca que costumo ir para comprar recargas ... Tenho que ir logo , preciso voltar ao trabalho .
Moro em um bairro cheio de morros e montanhas , e a Lins de Vasconcelos é o alto da montanha na esquina com a Basilio da Cunha , no lugar em que a banca dejornal existe e justamente lá quando desço do carro, meus olhos hipnotizados não conseguiam parar de olhar o degradê extasiante daquele momento. O tempo frio, e os olhos quentes de alegria.
Fui com meu pescoço até onde ele conseguia chegar pra ver do amarelinho azulado ao azul arroxeado, lotado de pontinhos brilhantes , seguros e eternos como diamantes .
Mostro pra Jade e nos damos alguns minutinhos de contemplação que já faz um monte de misturas dentro de mim e que me inspira a chegar aqui e diluir tudo ... Como tintas num pote cheio de imensidades ...

Volto ao trabalho cheia de mim e de céu ... e o frio continua destilando céu em mel .

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